terça-feira, 15 de março de 2011

Príncipe Carlos de Inglaterra visita estufas

Príncipe Carlos de Inglaterra realiza visita oficial a Portugal entre 28 e 30 de Março

14.03.2011 - 14:34 Por Lusa

O príncipe Carlos irá visitar a empresa Vitacress Portugal, em Odemira, seguindo depois para Évora (Reuters)  
O príncipe Carlos de Inglaterra e a duquesa da Cornualha realizam uma visita oficial a Portugal entre 28 e 30 de Março, com passagem por Lisboa, Évora, Odemira e Sintra.

No dia seguinte, o príncipe Carlos irá visitar a empresa Vitacress Portugal, em Odemira, seguindo depois para a cidade de Évora.

ver noticia completa aqui

Estudo do Economista Álvaro Santos Pereira, Professor da Simon Fraser University, no Canadá.

Portugal tem hoje 349 Institutos Públicos, dos quais 111 não pertencem ao sector da Educação. Se descontarmos também os sectores da Saúde e da Segurança Social, restam ainda 45 Institutos com as mais diversas funções.

Há ainda a contabilizar perto de 600 organismos públicos, incluindo Direcções Gerais e Regionais, Observatórios, Fundos diversos, Governos Civis, etc.) cujas despesas podiam e deviam ser reduzidas, ou em alternativa - que parece ser mais sensato - os mesmos serem pura e simplesmente extintos.

Para se ter uma noção do despesismo do Estado, atentemos apenas nos supra-citados Institutos, com funções diversas, muitos dos quais nem se percebe bem para o que servem.

Veja-se então as transferências feitas em 2010 pelo governo para estes organismos:



ORGANISMOS
DESPESA (em milhões de €)
Cinemateca Portuguesa
3,9
Instituto Português de Acreditação
4,0
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
6,4
Administração da Região Hidrográfica do Alentejo
7,2
Instituto de Infra Estruturas Rodoviárias
7,4
Instituto Português de Qualidade
7,7
Administração da Região Hidrográfica do Norte
8,6
Administração da Região Hidrográfica do Centro
9,4
Instituto Hidrográfico
10,1
Instituto do Vinho do Douro
10,3
Instituto da Vinha e do Vinho
11,5
Instituto Nacional da Administração
11,5
Alto Comissariado para o Diálogo Intercultural
12,3
Instituto da Construção e do Imobiliário
12,4
Instituto da Propriedade Industrial
14,0
Instituto de Cinema e Audiovisual
16,0
Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional
18,4
Administração da Região Hidrográfica do Algarve
18,9
Fundo para as Relações Internacionais
21,0
Instituto de Gestão do Património Arquitectónico
21,9
Instituto dos Museus
22,7
Administração da Região Hidrográfica do Tejo
23,4
Instituto de Medicina Legal
27,5
Instituto de Conservação da Natureza
28,2
Laboratório Nacional de Energia e Geologia
28,4
Instituto de Gestão do Fundo Social Europeu
28,6
Instituto de Gestão da Tesouraria e Crédito Público
32,2
Laboratório Militar de Produtos Farmacêuticos
32,2
Instituto de Informática
33,1
Instituto Nacional de Aviação Civil
44,4
Instituto Camões
45,7
Agência para a Modernização Administrativa
49,4
Instituto Nacional de Recursos Biológicos
50,7
Instituto Portuário e de Transportes Marítimos
65,5
Instituto de Desporto de Portugal
79,6
Instituto de Mobilidade e dos Transportes Terrestres
89,7
Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana
328,5
Instituto do Turismo de Portugal
340,6
Inst. Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação
589,6
Instituto de Gestão Financeira
804,9
Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas
920,6
Instituto de Emprego e Formação Profissional
1.119,9
                                                                     TOTAL.........................
5.018,4


- Se se reduzissem em 20% as despesas com este - e apenas estes - organismos, as poupanças rondariam os 1000 milhões de €, e, evitava-se a subida do IVA.

- Se fossem feitas fusões, extinções ou reduções mais drásticas a poupança seria da ordem dos 4000 milhões de €, e não seriam necessários cortes nos salários.

- Se para além disso mais em outros tantos Institutos se procedesse de igual forma, o PEC 3 não teria sequer razão de existir, quanto mais o PEC 4.

- Se extinguissem o ICNB e as ARHs daria mais72,3 milhões de € (a ARH Algarve recebeu 18,9 milhões de euros para andar a encher praias algarvias com areia que em menos de 5 anos irão desaparecer com a acção da erosão marinha) 

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Aprovação: O Filme



Nota: Para aceder ás legendas do vídeo devem seleccionar português 100%, na bola verde abaixo do símbolo PLAY

Nota1: Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.

terça-feira, 1 de março de 2011

Afinal havia outro... (Parque Natural/Nacional)

Mais uma chamada de atenção para os produtos alimentares que compramos no supermercado e como, indirectamente, contribuímos para algo que nunca faríamos directamente. 

Não sei se toda a informação contida neste e-mail que recebi é 100% correcta nem concordo com o tom de algumas afirmações, mas creio que é um bom ponto de partida para aprofundar o tema "produzir local, consumir local".     

O VENENO NOS MORANGOS Espanhóis 

Quando comprares morangos, verifica sempre a origem. Se forem espanhóis....   cuida-te das consequências na tua saúde e dos teus. Morangos , nossa saúde, os outros e ambiente... O que já se sabe há demasiado tempo, sem que ninguém faça nada

Será QUE OS MORANGOS Espanhóis CULTIVADOS EM ESTUFAS São Comestíveis?

A RESPOSTA é NÃO!

... se o único problema destes morangos produzidos em estufas fosse a falta de sabor, ainda nos poderíamos dar por felizes... Infelizmente, estes morangos apresentam outros problemas bem mais graves, a começar pelo facto de o seu cultivo cobrir cerca de seis mil hectares, dos quais uma grande parte alastra já ilegalmente pelo parque nacional de Doñana, uma extraordinária reserva de aves migradoras e nidificadoras da Europa - embora o poder regional a isso feche os olhos.

Para que estes morangos cheguem aos mercados europeus, devem ser transportados por camião e percorrer milhares de quilómetros. Cerca de 16.000 camiões fazem os percursos por ano. A uma média de dez toneladas por veículo, esses morangos valem o seu peso em CO2 e gases nocivos ao ambiente e ao homem. Mas os perigos desta agricultura não são só estes. Sabe o leitor como é que estes morangos espanhóis são cultivados?

O morangueiro é uma planta vivaz que produz durante vários anos. Contudo, os morangueiros destinados a esta produção em estufa fora da época são destruídos todos os anos. Para dar morangos fora de época, as plantas produzidas /in vitro/ são colocadas em frigoríficos no pino do Verão, a fim de simular o Inverno, o que activa a produção. No Outono, a terra arenosa é limpa e esterilizada, e a microfauna destruída por meio de bromometano (brometo de metilo) e de cloropicrina. O bromometano é um poderoso veneno proibido pelo protocolo de Montreal sobre os gases nocivos à camada de ozono. A cloropicrina, composta de cloro e de amoníaco, não é menos perigosa, pois bloqueia os alvéolos pulmonares.

Os morangueiros são cultivados em terreno coberto por plástico preto e a irrigação inclui fertilizantes, pesticidas e fungicidas. Quanto à água de irrigação, provém de furos artesianos - dos quais mais de metade já foram instalados de modo ilegal. Tudo isto está a transformar esta parte da Andaluzia numa savana seca, provocando assim o êxodo das aves migradoras e a extinção dos últimos linces pardel, pois estes pequenos carnívoros (dos quais somente uma trintena deve subsistir ainda na região) alimentam-se de coelhos, animais também em vias de desaparecer.

Por outro lado, para arranjar lugar para os morangueiros, já foram arrasados pelo menos 2.000 hectares de floresta. A produção e a exportação destes morangos produzidos em Espanha começa um pouco antes do fim do Inverno e termina nos princípios do mês de Junho.

Os trabalhadores devem nessa altura voltar às suas casas ou exilar-se algures em Espanha. Se contraíram doenças por causa dos produtos nocivos que respiraram, têm o direito de se tratar... à sua própria custa.

A maior parte dos produtores destes morangos espanhóis utiliza mão-de-obra marroquina, trabalhadores sazonais ou clandestinos, mal pagos e alojados em condições precárias. Para se aquecerem à noite durante o Inverno, este trabalhadores queimam os resíduos dos plásticos que cobrem os morangueiros. De qualquer modo, todos os anos no fim da época desta cultura, as cinco mil toneladas de plásticos utilizados serão levadas pelo vento, enterradas de qualquer maneira e em qualquer sítio, ou queimadas no local...

Não será necessário dizer que nesta região da Andaluzia, onde prospera esta aberrante agricultura, as doenças pulmonares e de pele estão em franca progressão. Quem se preocupa com isso? Ninguém! Por que razão os meios de comunicação não falam sobre o assunto? Mistérios do que não é política e economicamente correcto...

Quando a região tiver sido completamente vandalizada e a produção se tiver tornado demasiado onerosa, os produtores transferirão tudo para Marrocos, país onde aliás já começaram a instalar-se. Mais tarde, irão provavelmente para a China... A população europeia ainda em vida encontrar-se-á doente ou no desemprego... mas feliz por comprar produtos baratos...

Que podemos fazer para combater esta tendência?

Cada um de nós é livre de agir em consciência e com conhecimento de causa: comprar ou boicotar a compra de qualquer artigo que não seja produzido em conformidade com as leis da natureza e/ou dos direitos humanos.

Todos podemos escolher fazer um boicote pessoal. E se a maioria dos cidadãos assim procedesse, os grandes "tubarões" da economia seriam obrigados a mudar os seus métodos, sob pena de também eles porem em perigo a sua própria existência.

A escolha está nas mãos de cada cidadão!